Fates Entwined. | 1º Capítulo: Who's That Girl?





Harry 
SÉCULO XIX 




—Vamos lá, Harry! Crie coragem, tudo irá dar certo. — pensei alto. 

Eu precisava roubar esta imensa mansão a minha frente, era realmente necessário. Caso contrário, morrerei. Arrependo-me profundamente por ter pedido dinheiro para um agiota, não sabia que as coisas fugiriam do controle desta maneira. Isso nunca acontece. Nunca mais pedirei dinheiro ao Sanchez, nunca mais pedirei dinheiro a alguém que ‘‘não confio’’. 

A única ferramenta que achei em casa foi uma simples chave inglesa enferrujada. Como não me restava opção, a trouxe para abrir a porta desta fortaleza. Tirei minha atenção da fachada da casa marrom e, após constatar de que ninguém me observava, caminhei lentamente até a porta de madeira maciça. Com dificuldade, pus a ferramenta na fechadura da porta e, aos poucos, pude ter a visão da sala. 

Ao entrar, percebi o quão o local era simples. E que não estava sozinho. Vi a figura corpulenta de uma mulher de costas á mim, em outra parte da casa. Caminhei vagarosamente até esta, que estava trajada de um vestido branco velho, com os cabelos castanhos bagunçados. Pigarreei e, em minutos, ela virou-se sem espanto. Estava sorrindo, e me analisou da cabeça aos pés, sem pudor. Ela estava sentada no banco de um piano, que parecia estar sujo há meses. Afinal, quem é ela? 



— Acho que fiz muito barulho. —eu disse, quebrando o silêncio. 
—Você tem uma arma. —ela olhou para o lado, ainda sorrindo.
—Sim, afinal, eu estava roubando a casa — disse ironicamente. 

 Ela riu fraco, e não deixou de sorrir. 

—Ainda tem a intenção de roubar-me? —perguntou-me. Pensei e, com hesito, respondi: 
—Não mais. — E se ela chamasse a policia? Não quis arriscar.
— Então, acho que seria de bom grado eu lhe oferecer uma xícara de café. Aceita? — Franzi o sobrolho, pensando em recusar, mas assenti imediatamente.  

A garota levantou-se, e abaixou a parte de cima do piano, colocando a partitura, que estava em seu colo, por cima do piano. Ela fez um gesto com as mãos, pedindo-me para segui-la. Novamente, assenti, e fui caminhando atrás dela até chegar a enorme cozinha. 


—Por favor, sente-se. —ela apontou para uma cadeira que estava perto da mesa. 

O fiz, sentei-me na cadeira velha e passei a observar-lá colocar o liquido do café em duas pequenas xícaras. Ela pegou alguns biscoitos no armário de madeira e, por fim, colocou tudo por cima da mesa. Sentou-se a minha frente, e entregou meu café. Serviu-se logo depois. Aparentava ser educada. 

Beberiquei um gole do café e, sem perceber, analisava os seios da garota, cobertos pelo pano branco.  Cocei meus olhos e subi meu olhar para seu pescoço, ela tinha um colar de ouro com o nome Robertha gravado. 



—Seu nome é Robertha, certo? —supus. 
—Sim. Mas, me chame de Bertha. — ela disse. — E pare de olhar os meus seios. — Robertha riu, e fiquei sem jeito. — Como se chama? 
—Harry. 

Levei outro biscoito até a boca. E aproveitei para observar a casa com o olhar. Tudo era tão simples, desde o móveis a pintura. Mas, não me arrependi de ter entrado aqui. Entretanto, eu ainda tinha uma divida para pagar. 

— Você rouba coisas todos os dias? — Robertha despertou-me de meus pensamentos.
— Não. Só quis roubar-lhe para pagar uma divida. –menti. Nós nos conhecemos há minutos. 

Tenho um emprego fixo, numa padaria. Mas, o salário é baixo para ‘luxar’ nos finais de semana. Por isto, ás vezes, quando não estou em condições de roubar algo mais caro, ‘pego emprestado’o dinheiro de conhecidos. 

— Quem está devendo e qual o motivo de estar devendo? — ela perguntou-me, além de bonita e educada, era curiosa. 
— Desentendi-me com pessoas erradas. E, por isso, fiz coisas erradas. Então, pedi dinheiro emprestado para um agiota e resolvi as situações. Agora, preciso paga-lo, caso contrário, morrerei. — expliquei. Ela arregalou os olhos castanhos. 





Robertha. 

Um desconhecido invadiu minha casa. Mas, ao contrário de muitos, não senti medo dele, e muito menos chamei a policia. Ele não era perigoso, tinha motivos justos para cometer tal ato.

Ele é um dos bandidos mais bonitos que já vi. Se bem que, eu nunca havia passado por uma situação como esta antes. Os olhos são mais verdes que a própria cor em si, os cabelos são cacheados e tem um sorriso conquistador. Trajava uma roupa simples e velha, um pouco suja. Mas a peça lhe caía bem.

Convidei-lhe para me fazer um pequeno lanche. E ele aceitou, com certo hesito. Aparentava ser uma boa pessoa, não via maldade em seus olhos. 


—  Qual é coisa mais valiosa que roubou? — eu não acreditei que na história de que ele havia roubado, parecia ser experiente. 
 — Acho que ainda não a roubei. — me ‘cantou’ e sorri.

Terminei de comer e fitei o teto, estávamos sem assunto.  

 —   Robertha? —   Harry me chamou. 
—   Sim?
—  O que acha do destino? —  que tipo de pergunta era aquela? Resolvi não questionar. 
—  O destino é surpreendente, Harry. —  suspirei, me lembrando de fatos do passado. —  E você, o que pensa sobre o destino? 
 —  Destino não existe, Robertha. 

Arregalei os olhos, e engoli em seco. E ele era tão inteligente, e bonito. 


(...) 

Enquanto conversava com Harry, senti que minha pressão estava caindo. O ar estava saindo de meu corpo, e eu estava ficando pálida. Pressionei minhas mãos no pano da mesa, quase o rasguei. Tentei respirar fundo, sem sucesso, e xinguei essa maldita doença mentalmente. 

— Está se sentindo bem? — Harry perguntou, lhe olhei ironicamente. 
—Não, eu estou morrendo, Harry. — ele arregalou os olhos. — Não estou brincando. 
—O que você tem? 
— Dores constantes, por culpa de uma doença infernal. 

Puxei o pouco ar que tinha e o respondi, isto fez meu corpo doer ainda mais. A sensação é horrível. 

— Robertha, você 'ta roxa! Venha, vou levar-te a um hospital. — Ele levantou-se, mas, respondi-lhe antecipadamente. 

— Não! Eu vou ficar bem, Harry. Não se preocupe. — tentei puxar o ar novamente, sem sucesso. — Vá embora. — ordenei educadamente. 


Você é a pessoa mais mentirosa do mundo, Robertha.’’ Ele parou ao meu lado por alguns segundos, pensando. Por fim, ele acabou por dar um beijo rápido em minha bochecha, e pegou a arma que havia deixado no chão, guardando-a na cintura. Andou para fora da cozinha e, em instantes, já pude ouvir o barulho da porta sendo fechada. 

Levantei e corri até meu quarto. Lá, abaixei a parte de cima do meu vestido, molhei um pano na água quente e passei este por todo o coração. Era a única maneira de conseguir respirar melhor, viver por mais uma noite. 

Sentia uma insuportável dor de cabeça. Pensei em tomar um chá para acalmar-me, mas, infelizmente, o pó havia acabado e eu não estava em condições para comprar mais. Desmanchei-me sobre minha cama, tentando relaxar. Puxei o ar para dentro de mim outra vez e, por sorte, a tentativa deu certo. Suspirei aliviada. Virei para o lado, e cobri minhas pernas com único lençol que havia na cama. Rasgado e completamente velho. Começava a me sentir melhor. 



Harry 


Foi completamente errado de minha parte deixa-la passando mal sozinha. Mas, eu não poderia fazer nada. Estava mais preocupado com minha divida com o velho agiota. O tempo estava se esgotando, e eu não havia encontrado 6550 libras para pagá-lo. Minha única solução era roubar, o que desta vez? Joias, casacos? Objetos de ouro, dinheiro? 

É inconsequente, eu sei. Minha vida ficaria cada vez mais complicada. Sempre que roubo, fica situação se agrava ainda mais. Mas, eu não tinha outra solução. Não agora. 







Olá, directioners! Gostaram do primeiro capítulo? Alguma critica construtiva, pergunta ou observação? Comente! 
Uma pequena observação: Tudo que se encontra sem inglês nesta fanfic, foi traduzido pelo bing -q. Eu não sei falar inglês, então tenho que me virar ué. Rç. 

Bj da Caah ♥.  









4 comentários :

- ̗̀ kath ̖́- disse... Responder

AHHHHH ADOREI O PRIMEIRO CAPÍTULO. Posta logo o próximo :3

Anônimo disse... Responder

Continua! tô gostando da fic !

Anônimo disse... Responder

Continuaaaa estou amando

Larii Malik disse... Responder

Uai apaixonei na fic *---* <3

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